Nos dias 25, 26 e 31 de janeiro, e 1º e 2 de fevereiro, Santos recebe a 12ª edição do Rio Santos Bossa Fest, que faz parte do 6º Festival Porto Cidade e reinventa a tradição da Bossa Nova ao explorar novas influências musicais. Em homenagem ao Dia Nacional e Municipal da Bossa Nova, o festival apresentará uma versão atualizada do gênero, com o objetivo de quebrar paradigmas e trazer à tona a Bossa Nova Novíssima, uma fusão criativa de diferentes estilos musicais.

A abertura do evento, marcada para às 15h no Salão Nobre da Pinacoteca Benedicto Calixto, começa com um bate-papo com as Maestras Maria Andrezza e Cristina (Tina), que transformaram suas vidas por meio da música, e Rosinha, maestrina do Coral do Projeto Esculpir.

Às 17h, será a vez da Camerata de Violões e do Coral do Projeto Esculpir subirem ao palco. Já às 19h, o jovem paulistano Will Santt, de 22 anos, inicia sua apresentação, trazendo uma performance que mistura o ritmo suave da Bossa Nova com toques percussivos e rítmicos da música afro-brasileira. Com turnês pelo Brasil e Europa, Will se destaca no cenário contemporâneo, conquistando fãs ao redor do mundo.

No domingo (26), o Tango na Bossa invade o Salão Nobre da Pinacoteca, a partir das 17h, com o grupo internacional Tango Revirado. A mistura dos tangos argentino e uruguaio promete animar o público. O trio, composto por Martín Lima no bandoneon, Facundo Estefanell no baixo e Marcio Sanchez no violino, é referência nos bailes e concertos de tango pelo país e no exterior.

Já na sexta-feira (31), o local será palco dos Clássicos na Bossa e MPB na Bossa, com Cida Duarte e Vitor Rodrigues, voz e piano, às 18h. A artista se destaca pela versatilidade e ampla extensão de voz que caminha entre a música popular brasileira e a erudita. Já o músico, que domina o instrumento desde os 8 anos, é referência no piano e já se apresentou em grandes palcos da Baixada Santista.

O Filó Machado Trio encantará o tradicional casarão branco às 19h, com canções que homenageiam grandes compositores como Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Filó Machado e Felipe Machado, serão acompanhados por um pianista convidado.

Bossa e Carnaval no Centro de Santos

Em fevereiro, a 12ª edição do Santos Bossa Fest vai às ruas, com apresentações no Largo Valongo, em frente ao Museu Pelé, no Centro Histórico de Santos. No sábado, 1º de fevereiro, o público poderá conferir o Samba Jazz na Bossa, com a Camerata de Violões e o Coral do Projeto Esculpir que encantam os espectadores a partir das 16h, seguido pelo

Bossa Brazillis Trio, composto por Giba Estebez no piano, Victor Riccelli na bateria e Airton Fernandes no contrabaixo, que interpretarão grandes sucessos dos tradicionais trios famosos nos anos 60, às 17h.

O festival se encerra no domingo (2), marcando as comemorações do aniversário do Porto de Santos, como parte do 6º Festival Porto Cidade, com o Samba na Bossa – Carnaval na Bossa. A festa começará às 15h com o grupo Feitiço, formado pelos irmãos Luizinho e Sandro, trazendo a união do samba tradicional com os clássicos da bossa nova, seguido pelo Bloco Unidos do Swing, o coletivo cultural reconhecido no país por mesclar música, dança e circo com uma proposta estética acústica e interativa, às 17h. O festival será encerrado com um grande cortejo de confraternização entre público e os artistas.

A 12ª edição do Rio Santos Bossa Fest se consolida como um dos maiores e mais aguardados festivais culturais da região. Para Cássio Laranja, produtor musical do festival, a iniciativa de levar o gênero musical para as ruas e conectar a nova geração reflete o esforço do festival em aproximar a tradição da música brasileira de um público jovem e plural, em um ambiente acessível e dinâmico. “Queremos mostrar a Bossa Nova como uma linguagem que se reinventa e dialoga com outras influências, trazendo para as ruas a energia do gênero e integrando as novas gerações ao seu ritmo”, afirma Cássio Laranja.

Sobre o 12º Rio Santos Bossa Fest

Desde sua estreia em 2014, o Rio Santos Bossa Fest se tornou um dos eventos mais esperados do calendário cultural de Santos, reunindo mais de 100 artistas, entre grandes nomes e novos talentos. Criado pela Lei Municipal nº 2.972/2014, que instituiu a Semana da Bossa Nova, o festival se consolidou como um verdadeiro símbolo da música brasileira e da cultura da Baixada Santista. Com um formato de qualidade, o evento torna a cultura mais acessível ao público, potencializa a economia local e ajuda a formar novos admiradores das artes, sempre com muito ritmo e alegria.