Problema afeta pacientes de todas as idades, podendo causar isolamento social, dificuldade de relacionamento e até mesmo depressão
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 19% da população apresenta algum grau de perda auditiva. No entanto, estudos demostram que a prevenção, a identificação precoce do problema e uma reabilitação adequada podem reduzir o problema, promovendo mais qualidade de vida.
Segundo Dr. Eduardo Bogaz, otorrinolaringologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, o impacto negativo deste quadro na vida de uma pessoa é substancial.
Quando a perda acontece durante a infância, o desenvolvimento da criança pode ser comprometido, sobretudo na escola. “Já na vida adulta, é comum relatos de isolamento social, restrições no crescimento profissional, dificuldade de se relacionar e depressão”, destaca.
O que causa a perda auditiva?
O médico afirma que fatores como infecções, perfurações do tímpano, uso indevido de tecnologias e barulho intenso no trabalho estão entre as causas mais comuns do problema e, quando não diagnosticado a tempo, podem ser irreversíveis.
“Aproximadamente 60% dos problemas que levam à perda de audição podem ser prevenidos”, complementa.
A perda da audição pode acontecer de maneira repentina ou gradual, dependendo da causa. Por isso, é importante ficar atento aos sintomas.
Principais sintomas
Dr. Bogaz lembra que muitos pacientes procuram ajuda apenas quando o problema já atingiu um nível elevado.
No entanto, é possível identificar sinais mais sutis no dia-a-dia, que ajudam no diagnóstico precoce:
- Dificuldade em identificar sons à distância;
- Necessidade de aumentar o volume do rádio ou da televisão, mesmo quando o ambiente está silencioso;
- Dificuldade de conversar em ambientes barulhentos;
- Insegurança ao dirigir devido à dificuldade de identificar sons dos outros veículos ou sinais de alerta;
- Dificuldade de conversar ao telefone;
- Presença de zumbido em um ou nos dois ouvidos;
- Irritação ou impaciência ao falar devido à dificuldade de entender o que os outros dizem.
Como tratar
A partir do diagnóstico, o tratamento será recomendado pelo especialista e pode variar de acordo com o grau do problema e a história do paciente.
Entre as opções, o paciente pode se beneficiar realizando terapia da fala, reabilitação auditiva, uso de aparelhos, implantes cocleares e outros dispositivos.
Rede de Hospitais São Camilo
A Rede de Hospitais São Camilo é composta por três hospitais modernos em São Paulo, que ficam nos bairros da Pompeia, Santana e Ipiranga, capacitados para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, como transplantes de medula óssea.
Excelência médica, qualidade diferenciada no atendimento, segurança, humanização e expertise em gestão hospitalar são os principais pilares de atuação.
Hoje, a Rede de Hospitais São Camilo presta atendimento em mais de 60 especialidades, oferece ao todo 736 leitos e um quadro clínico de mais de 6,8 mil médicos qualificados. As unidades possuem importantes acreditações internacionais, como a Joint Commission International (JCI), renomada acreditadora dos Estados Unidos reconhecida mundialmente no setor, e a Acreditação Internacional Canadense.
A Rede de Hospitais São Camilo faz parte da Sociedade Beneficente São Camilo, uma das entidades que compreende a Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), uma entidade religiosa presente em mais de 30 países, fundada pelo italiano Camilo de Lellis, há mais de 400 anos. No Brasil, desde 1928, a Rede conta com expertise e a tradição em saúde e gestão hospitalar.
Fonte: Máquina Cohn & Wolfe