O Governo do Estado de São Paulo tem avançado na climatização das escolas da rede estadual como parte de um esforço para garantir mais conforto e qualidade no ensino, principalmente diante das recorrentes ondas de calor. Desde o início da atual gestão, em 2023, o número de escolas climatizadas saltou de apenas nove unidades para 595 escolas com ar-condicionado em todas as salas de aula.
O projeto recebeu um investimento de R$ 300 milhões, destinados à compra e instalação de equipamentos, além de reformas na infraestrutura elétrica das escolas para suportar a nova demanda energética. A meta da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) é ampliar esse número, chegando a 1.000 escolas climatizadas até o fim de 2025.
Regiões mais quentes são prioridade no projeto
Diante do impacto do calor intenso em algumas regiões do estado, a Seduc-SP tem priorizado as áreas mais afetadas pelas altas temperaturas. Atualmente, 39,3% das escolas localizadas nas regiões administrativas de Barretos, Franca, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto já contam com ar-condicionado, totalizando 182 unidades atendidas.
Além dessas regiões, o projeto de climatização também está em andamento em municípios da Baixada Santista, Presidente Prudente e Araçatuba, garantindo que as melhorias alcancem diversas partes do estado.
Escolas da periferia também devem ser contempladas
A ampliação da climatização nas escolas estaduais representa um avanço significativo para o bem-estar de alunos e professores, mas é essencial que as unidades localizadas em áreas periféricas também sejam contempladas.
Com temperaturas cada vez mais elevadas durante o verão, o ambiente escolar sem climatização pode se tornar um grande desafio para o aprendizado. Dessa forma, a expectativa é que as futuras etapas do projeto contemplem um número maior de escolas situadas nas periferias das grandes cidades.
Medidas para um ambiente escolar mais confortável
Além da climatização, o governo estadual tem adotado outras medidas para tornar as escolas mais adequadas às mudanças climáticas. Entre elas, estão reformas estruturais para melhorar a ventilação dos prédios e a substituição de telhados para materiais que ajudam a reduzir a temperatura interna das salas de aula.
A iniciativa reflete uma demanda crescente da população por escolas mais bem preparadas para enfrentar o impacto do calor extremo, fenômeno que tem se tornado cada vez mais comum devido às mudanças climáticas globais.