Em mais um dia positivo para a economia brasileira, o dólar comercial caiu pela sétima vez consecutiva, fechando esta segunda-feira (28) vendido a R$ 5,648, com baixa de 0,68%. Este é o menor valor registrado desde 3 de abril de 2025.
O comportamento da moeda refletiu principalmente fatores internos, com destaque para declarações que aumentaram as expectativas de elevação da taxa Selic, atraindo investidores internacionais ao país.
Comportamento do dólar ao longo do dia
- Início da manhã: dólar estável
- 11h: cotação cai para R$ 5,65
- Início da tarde: leve alta para R$ 5,68
- Encerramento: recuo para R$ 5,648, próximo da mínima do dia
Acumulados:
- 📉 Queda de 1,02% em abril
- 📉 Baixa de 8,6% em 2025
- 📉 Retração de 4,11% nos últimos sete pregões consecutivos
Esse cenário demonstra forte confiança do mercado no Brasil frente aos riscos globais.
Ibovespa também avança e renova máxima de oito meses
O índice Ibovespa, principal indicador da bolsa de valores brasileira (B3), fechou com alta de 0,2%, atingindo 135.015 pontos — o maior nível desde setembro de 2024.
Setores em destaque:
- 📈 Valorização: Bancos, Construtoras, Empresas de Educação
- 📉 Queda: Petroleiras (impactadas pela baixa internacional do petróleo)
O equilíbrio entre a alta nos setores financeiros e a queda no petróleo manteve o mercado brasileiro em trajetória ascendente.
Fatores internos aquecem o otimismo
Num dia sem grandes tensões da guerra comercial entre Estados Unidos e China, o mercado financeiro brasileiro foi impulsionado por:
- Declaração do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, sobre a inflação desconfortável.
- Aumento das apostas na elevação da Taxa Selic na próxima reunião do Copom.
Taxas de juros mais altas tendem a atrair investimentos estrangeiros ao Brasil, valorizando o real frente a outras moedas emergentes como:
Moeda | Desempenho |
---|---|
Peso mexicano | Queda |
Peso chileno | Queda |
Real brasileiro | Valorização frente ao dólar |
Essa diferença reforça a confiança no cenário macroeconômico brasileiro.
Expectativas para os próximos dias
A expectativa do mercado se concentra agora na reunião do Copom, onde será decidida a trajetória da Selic. A possível alta nos juros básicos da economia pode consolidar ainda mais:
- A valorização do real
- A queda sustentada do dólar
- A alta nos índices da B3
Analistas também monitoram possíveis novas tensões internacionais e indicadores econômicos dos EUA, que podem influenciar o mercado global.