A crise comercial causada pelo aumento de tarifas imposto pelos Estados Unidos mobilizou líderes do Executivo e do Legislativo brasileiro, que prometeram união na defesa da indústria e da soberania nacional. A medida foi adotada pelo presidente americano Donald Trump e gerou reação imediata em Brasília.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), classificou o momento como um chamado à unidade nacional. “Estamos prontos para dar suporte ao Executivo e tomar decisões com rapidez. O Brasil não pode aceitar interferências externas que ameacem nossa soberania”, afirmou.
Motta participou de reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, o vice-presidente da República e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, além da ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e líderes partidários.
Alckmin, escalado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para liderar as negociações, destacou que o governo já atua para reverter a medida imposta por Washington. “Essa tarifa é equivocada e injusta. Os Estados Unidos têm superávit com o Brasil, e vamos trabalhar com firmeza para mudar essa situação”, declarou.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, reforçou o compromisso do Congresso. “O Parlamento está unido para defender os empregos e os interesses do povo brasileiro. O presidente Lula está certo ao manter sua posição firme, sem abrir mão da soberania”, disse.
