O mês de agosto, tradicionalmente marcado pelo clima seco no estado de São Paulo, chega em 2025 com previsão de mudanças significativas no tempo. Segundo a Defesa Civil do Estado, duas frentes frias devem atingir a região ao longo do mês, elevando o risco de chuvas intensas, quedas acentuadas de temperatura e aumento do perigo de queimadas.
Primeira frente fria chega na primeira semana de agosto
De acordo com os modelos meteorológicos analisados, a primeira frente fria deve se aproximar por volta do dia 5, avançando pelo litoral paulista. Esse sistema deve transportar grande quantidade de umidade para a faixa leste do estado.
A previsão aponta para pancadas de chuva localmente fortes, com risco de descargas elétricas, rajadas de vento e possibilidade de tempestades severas. Regiões com histórico de alagamentos, quedas de árvores e deslizamentos de encostas precisam redobrar a atenção.
Segunda frente fria promete derrubar temperaturas no fim do mês
A segunda frente fria está prevista para o final do mês, em torno do dia 27. Embora tenha menor potencial de provocar chuvas intensas, será acompanhada por uma massa de ar frio, que deve reduzir as temperaturas de forma expressiva, inclusive no interior. As manhãs prometem ser geladas após a passagem desse sistema, aumentando a sensação térmica de frio nas primeiras horas do dia.
Risco elevado de queimadas e baixa umidade
Apesar das frentes frias, a tendência predominante para agosto continua sendo de tempo seco no interior. Cidades como Itapeva, Sorocaba, Campinas, Marília, Bauru, Araçatuba, Barretos, Ribeirão Preto, Franca, Presidente Prudente e São José do Rio Preto devem registrar baixos índices de umidade relativa do ar.
A Defesa Civil alerta que essas condições aumentam consideravelmente o risco de incêndios florestais e queimadas. Além de crime ambiental, provocar queimadas é passível de multas e sanções.
Qualidade do ar preocupa em áreas urbanas
Outro ponto de atenção é a qualidade do ar, que tende a piorar nas regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Sorocaba, Ribeirão Preto, Presidente Prudente e São José do Rio Preto. A combinação de baixa umidade, pouca circulação de vento e acúmulo de poluentes pode agravar doenças respiratórias, principalmente em crianças, idosos e pessoas com problemas crônicos.
A recomendação da Defesa Civil é evitar atividades físicas intensas nos períodos mais secos, manter-se hidratado e utilizar umidificadores em ambientes fechados, quando possível.
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*Com informações: Agência SP
Foto: Agência SP
