O Grande ABC passa a contar com uma usina móvel para resíduos da construção civil, conquistada pelo Consórcio Intermunicipal Grande ABC junto ao Governo do Estado. O equipamento poderá ser utilizado por todas as cidades que integram a entidade.
Avaliada em R$ 3,2 milhões, a usina abrange um caminhão tipo cavalo mecânico conjugado a um equipamento móvel de reciclagem com capacidade para triturar de 80 a 100 toneladas de resíduos por hora.
O triturador de entulhos produz brita de dois tamanhos diferentes, que pode ser usada para várias finalidades, inclusive recuperação de ruas, guias e sarjetas.
O equipamento também possui separador magnético, que separa ferro, prego, metais, dentre outros. Esses materiais podem ser vendidos ou reutilizados, de acordo com a necessidade das prefeituras consorciadas.
Além disso, as laterais da usina móvel podem ser transformadas em tela de cinema, para exibição de filmes e oficinas de educação ambiental para os alunos das redes municipais de ensino.
O equipamento foi conquistado pelo Consórcio ABC por meio do programa do SP+Consórcios, iniciativa do Governo do Estado para estimular a formação de parcerias voltadas para ações empreendedoras no estado de São Paulo, potencializando o desenvolvimento regional por meio do fortalecimento dos consórcios intermunicipais.
O presidente do Consórcio ABC e prefeito de Santo André, Paulo Serra, destacou que a conquista da usina móvel para a região comprova que o Governo do Estado prioriza o fortalecimento da união de prefeituras por meio do trabalho consorciado.
“O Consórcio ABC encerra o ano reafirmando seu protagonismo na viabilização de políticas públicas em benefício da nossa região. Há mais de 30 anos, quando a entidade foi criada, o primeiro tema debatido foi a destinação dos resíduos sólidos. Hoje estamos dando um passo concreto muito importante para avançarmos nessa questão”, afirmou Paulo Serra.
A título de exemplo, o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) gasta, em média, R$ 500 mil por mês com limpeza dos pontos de acúmulo de entulho existentes na cidade. Com a nova usina, o município vai conseguir processar cerca de 30% deste material proveniente da construção civil, o que pode gerar uma economia anual de R$ 1,8 milhão apenas no município.
“Com o equipamento, as cidades consorciadas poderão reaproveitar o entulho em obras e outras intervenções realizadas pelas prefeituras, gerando mais economia para os cofres públicos”, explicou Paulo Serra.
Representante do Governo do Estado, o coordenador do programa SP+Consórcios, Rafael Goffi, ressaltou que o equipamento soluciona o problema de espaço com entulho nos municípios.
“Essa usina móvel tem a função de triturar todo o entulho, transformando-o em brita que pode ser utilizada pelas prefeituras. O equipamento permite que os municípios solucionem essa questão em conjunto. É a solução de um grande problema,” explicou Goffi.
Com a conquista da nova usina, o Consórcio ABC fecha o ano reforçando seu papel de liderança em projetos importantes para os municípios consorciados, tirando do papel demandas históricas da região.Considerando somente a articulação com o Governo do Estado, a entidade reforçou demandas das sete cidades e trouxe, nos últimos dois anos, cerca de R$ 2 bilhões que serão destinados a obras como a construção do piscinão Jaboticabal, o custeio do Hospital Nardini, em Mauá, a retomada das obras do Hospital Santa Luzia, em Ribeirão Pires, a recuperação da Avenida dos Estados, entre outros investimentos.
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Fonte: Consórcio ABC
