Com volume de chuvas muito abaixo do esperado para o mês de agosto, o nível dos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo está em declínio. De acordo com dados de hoje (18/08) da Sabesp, o nível geral está em 40,1% da capacidade, número 0,3 ponto percentual menor em relação ao dia anterior.
O monitoramento dos níveis dos mananciais se torna relevante em face da expectativa de que as chuvas regulares deverão retornar apenas em meados de setembro ou outubro, de acordo com as previsões da Climatempo, a maior e mais reconhecida empresa de consultoria meteorológica e previsão do tempo do Brasil e da América Latina.
“As chuvas regulares devem voltar apenas na primavera, de modo que a manutenção de volumes baixos pode pressionar o abastecimento e exigir medidas preventivas para evitar maiores impactos no fornecimento de água à população”, afirma Guilherme Borges, meteorologista da Climatempo.
Os dados pluviométricos mostram que, até o momento, todos os sistemas acumulam volumes muito abaixo do esperado para o mês. “A falta de chuvas significativas agrava a queda nos níveis de armazenamento, situação que é típica para o período seco, mas que preocupa pelo ritmo de redução dos índices pluviométricos”, afirma Borges.
O sistema Cantareira, o de maior volume operacional, está com 37,3% de sua capacidade, registrando variação negativa de 0,2% em relação ao dia anterior. O acumulado de chuva em agosto é de apenas 0,5 mm, muito abaixo da média histórica de 34,2 mm.
O Alto Tietê tem 32,1% de volume armazenado, 0,2% a menos do que no dia anterior. No mês, acumula 2,3 mm de chuva, bem abaixo da média de 30 mm. O Guarapiranga opera com 57,5% de capacidade, uma queda de 0,3%. A pluviometria do mês é de 4 mm, muito inferior à média de 39,8 mm.
Cotia, com 62,7% de volume armazenado, reduziu 0,5% e registrou pluviometria de apenas 3,6 mm no mês. A média histórica é de 40 mm. Rio Grande, com 61,3% armazenado, caiu 0,3%. A média histórica de chuvas em agosto é de 48,4 mm, porém choveu apenas 8,2 mm.
O sistema Rio Claro foi o que recebeu mais chuva até o momento, com 20,6 mm registrados, frente à média histórica de 100,1mm. Está operando com 27% da capacidade, 0,5% a menos que o dia anterior. Já o sistema São Lourenço, tem uma média histórica de 60,7 mm de chuva e só registou 2,2 mm. Se encontra com 60% de armazenamento, 0,4% a menos que o dia anterior.
Sobre a Climatempo
A Climatempo é a maior e mais reconhecida empresa de consultoria meteorológica e previsão do tempo do Brasil e da América Latina, oferecendo soluções personalizadas para diversos setores da economia. Com tecnologia avançada e uma equipe de especialistas altamente qualificada, a empresa fornece previsões precisas e análises climáticas estratégicas para auxiliar na tomada de decisão em segmentos como energia, infraestrutura, agronegócio, setores públicos, entre outros. Para o público em geral, fornece informações sobre o clima por meio do seu website e aplicativos. Juntos, esses canais alcançam, em média, 20 milhões de usuários mensalmente.
Comprometida com a inovação, foi a primeira empresa privada a oferecer análises climáticas customizadas no mercado brasileiro e, em 2015, instalou o LABS Climatempo no Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos (SP), para atuar na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Fundada em 1988, a Climatempo foi adquirida, em 2019, pela StormGeo, empresa líder global em serviços de inteligência meteorológica e suporte à decisão, sediada na Noruega, com presença em 26 países e 550 funcionários, e que, desde 2021, integra o grupo Alfa Laval, líder global no fornecimento de produtos nas áreas de transferência de calor, separação e manuseio de fluidos.
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}Fonte: GPCOM Comunicação Corporativa/Climatempo