O Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal da Prefeitura de Santo André realizou as solturas de uma coruja e uma cobra d’água que haviam sido encontradas e resgatadas dentro de residências na área urbana andreense. Depois de receberem os devidos cuidados, os dois animais silvestres foram libertados no Parque do Pedroso.
Encontrada dentro de um vaso de plantas em Utinga, a cobra d’água (Erythrolamprus miliaris) foi recolhida pelos especialistas do Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal. Examinada, recebeu toda atenção necessária e foi transportada dentro de um tambor até o Parque do Pedroso, onde foi solta.
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A coruja-orelhuda (Asio clamator), por sua vez, estava em uma casa no Jardim Cristiane, com a asa machucada por linha de pipa. Ela foi devidamente resgatada, passou por tratamento no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres do Parque Ecológico do Tietê e voltou a Santo André, onde também teve como destino o Parque do Pedroso.
Em ambos os casos, os munícipes entraram em contato com a Prefeitura para que o resgate fosse efetuado por profissionais. O munícipe pode ligar para o Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal no número 4433-1958 ou no 0800-019-1944, ou então acionar via aplicativo Colab (disponível para download na Play Store ou na App Store).
“Sempre que um munícipe se deparar com um animal silvestre, é muito importante ele acionar o Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal para buscar orientação e solicitar o resgate. A equipe vai até o local e realiza o procedimento. Se estiver machucado e fizer parte da nossa fauna, a gente encaminha para centro de reabilitação, onde vai receber atendimento veterinário, o tratamento necessário e vai passar por reabilitação, até realizar a soltura”, explica a gerente do Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal, Daniela Freire.
“Se o animal estiver bem, a gente faz a soltura numa área de incidência mais próxima, para mantê-lo na fauna local de onde foi encontrado, apenas tirando do risco ou perigo que possa ter”, continua.
Segundo a profissional, acionar o departamento é fundamental para que o munícipe seja orientado sobre o que deve fazer. “Nós temos técnicos que vão saber dizer o que fazer com o animal silvestre, se é preciso ter cuidado. No caso das serpentes, por exemplo, se for um animal peçonhento, a gente precisa ter cuidado redobrado para não ter um acidente”, salienta.
Atenção – A gerente do Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal de Santo André ainda faz mais um pedido aos munícipes: respeito aos animais.
“Existem alguns avistamentos nos quais não é necessário a recolha do animal. O gambá, por exemplo, a gente tem na cidade inteira, principalmente agora, começo da primavera, até dezembro, encontramos bastante mamãe gambá com filhote. É um mamífero, um marsupial, muita gente confunde com rato, mas não é roedor e carrega os bebezinhos na bolsa, no marsúpio que tem na barriga, onde eles permanecem todo o tempo até se desenvolverem completamente”, explica Daniela Freira.
“Quando crescem, aí é cada um por si, porque não vive em bando, tem hábitos solitários e noturnos, por isso é mais avistado à noite, mas também é encontrado durante o dia dormindo em empresas ou no quintal de casas”, complementa.
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Fonte: PMSA | Texto: Dérek Bittencourt/PMSA
