O MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand tem o prazer de anunciar, no mês de abril, o lançamento do segundo e último vídeo documental do projeto de conservação e restauro das três obras do holandês Frans Hals pertencentes ao seu acervo. O lançamento do vídeo será realizado através do canal do MASP no YouTube (@maspmuseu) e no Instagram (@masp). O Projeto Frans Hals: análise e restauro contou com o patrocínio da multinacional holandesa AkzoNobel, fabricante de tintas e revestimentos.
As três obras, Maria Pietersdochter Olycan, O Capitão Andries van Hoorn e Oficial sentado, datadas da década de 1630, foram doadas ao MASP em 1951 e possuem como contexto de produção o século 17, o chamado “Século de Ouro Holandês”. Após uma série de análises científicas, diagnóstico do estado de conservação, tratamento de conservação e restauro e discussão dos resultados, as três obras de Hals retornam ao 2° andar do museu, na exposição permanente Acervo em Transformação. O vídeo compreende a segunda e última fase do projeto: a realização da conservação e restauro e o retorno das obras aos cavaletes de cristal projetados por Lina Bo Bardi.
Todas as pinturas passaram pelo processo de limpeza de vernizes, retoques e repintes antigos e por novos retoques, aplicados através do uso de resinas específicas para restauro utilizando pigmentos semelhantes aos originais. O retoque de zonas complexas foi acompanhado do estudo de outros conjuntos de obras do artista com características semelhantes. Durante o processo de pesquisa da obra O Capitão Andries van Hoorn, chamou atenção o brasão no canto superior direito, que é um elemento não-original, adicionado posteriormente à pintura. Mesmo não fazendo parte da intenção original do artista, a equipe de conservação decidiu manter o elemento por sua importância histórica e visual na composição — inclusive no que diz respeito à sua relação com o público paulistano.
Outra descoberta importante tem relação com a identificação do retratado na obra Oficial sentado. A pesquisa bibliográfica em conjunto com as análises científicas, assim como o diálogo com especialistas da obra de Hals, permitiu a provável identificação do personagem como Jan Hendricksz Soop.
O processo, acompanhado por um comitê científico internacional, composto por especialistas de diferentes museus e instituições, contou com o trabalho de duas conservadoras do MASP — Aline Assumpção e Sofia Hennen — e com a conservadora Liesbeth Abraham, do Frans Hals Museum. O Projeto Frans Hals foi realizado em parceria com o Frans Hals Museum, da Holanda, e com duas instituições brasileiras: o Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP) e o Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ).
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Fonte: MASP