A Prefeitura de São Caetano, por meio da Secretaria de Educação e em parceria com a Secretaria da Cultura, tem utilizado as oficinas culturais dentro do programa Arte Educadores nas Escolas estimulando o processo criativo como pilar das ações educacionais na rede municipal.
Arte-educadores organizam diversas oficinas de arte cênicas, dança, música e práticas integrativas para alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental. “Essa parceria com a Secretaria da Cultura faz com que o Programa possa promover a interação entre os arte-educadores e a comunidade escolar nas escolas, tendo como princípios a ludicidade, a experimentação, o processo criativo, as temporalidades, a inter linguagem e o sentimento de pertencimento”, diz Guto Rodrigues, coordenador do programa Arte Educadores nas Escolas.
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O objetivo do programa é oferecer oficinas para desenvolver ações culturais nas escolas com a proposta de possibilitar iniciação artística em diversas linguagens de forma integrada, alinhada aos processos contemporâneos de criação e em diálogo com o contexto social e a realidade local.
A EMEI Irineu da Silva, no Bairro São José, recebeu a arte-educadora Cecília Muniz Castro para uma oficina de teatro. Com 20 anos de experiência, Cecília avalia que as oficinas têm caráter social para formação das crianças enquanto cidadãs.
“A gente não tem o foco aqui de formar um ator ou uma atriz. É estimular para formação global. Aqui a gente trabalha o coletivo, eles vão aprender a ouvir, a prestar atenção no que está acontecendo, em uma cena, vai baixando a ansiedade de querer falar ao mesmo tempo, aprendem a dividir o espaço. E, claro, pode ser que alguém se transforme em um ator ou em uma atriz, essa sementinha é plantada”, analisou.
A turma do G5 ouviu atentamente a história de Romeu e Julieta, borboletas que descobriram junto com o amigo Ventinho que o mundo se une por meio de suas diferenças. Depois de escutar a narração de Cecília, foi a vez dos cerca de 15 alunos, de 4 e 5 anos, atuarem. Cada um escolheu um personagem, se caracterizou e reproduziu toda a história.
“A arte, dentro da vida, não é extraordinário, é ordinário, para ter todo dia. Tem que ter para que a gente não saiba viver sem. Porque ninguém vive sem música, sem o filme, sem dança, sem cantar. Isso é arte”, finalizou Cecília.
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Fonte: PMSCS | Texto: Raphael Rocha/PMSCS