O Brasil vive um momento histórico no combate à pobreza, à desigualdade e à fome. Mais do que ampliar transferências de renda, a atual gestão do Governo do Brasil adotou uma estratégia que combina proteção social, valorização do trabalho, aumento da renda real e justiça tributária. Os resultados dessa escolha aparecem tanto nos indicadores oficiais quanto no dia a dia de milhões de famílias em todo o país.
Eu governo para todo mundo, mas tenho preferência pelo povo mais necessitado, que é quem precisa do Estado. Voltei a ser presidente porque tenho um compromisso de fé de ajudar o povo pobre brasileiro”
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA – Presidente da República
A reconstrução das políticas sociais e a retomada do papel do Estado no enfrentamento das desigualdades partem de uma escolha política clara. “Eu governo para todo mundo, mas tenho preferência pelo povo mais necessitado, que é quem precisa do Estado. Voltei a ser presidente porque tenho um compromisso de fé de ajudar o povo pobre brasileiro”, afirmou em setembro o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma declaração que ele costuma repetir.
Essa diretriz orienta a atuação do Governo do Brasil,, que passou a combinar programas como o Bolsa Família com a geração de empregos, valorização do salário mínimo, inflação sob controle e políticas estruturantes de renda. O resultado é uma nova equação social e econômica, em que a melhora das condições de vida das famílias ocorre não apenas pelo apoio do Estado, mas também pelo fortalecimento da renda do trabalho e pela ampliação de oportunidades — refletindo-se na redução da extrema pobreza, na queda histórica da desigualdade e na saída do Brasil do Mapa da Fome.
POBREZA E DESIGUALDADE EM QUEDA
Dados da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do IBGE mostram que, entre 2023 e 2024, 8,6 milhões de pessoas saíram da pobreza no Brasil, considerando a linha de US$ 6,85 por dia. No mesmo período, 1,9 milhão de brasileiros deixaram a extrema pobreza.
Segundo o estudo, a proporção da população na pobreza caiu de 27,3% em 2023 para 23,1% em 2024. É o menor nível já registrado desde 2012, quando começa a série histórica do IBGE.
A extrema pobreza também recuou, passando de 4,4% para 3,5% da população, outro nível recorde da série histórica. A desigualdade de renda acompanhou esse movimento: o índice de Gini caiu para 0,504 em 2024, o menor desde 2012.
Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado em novembro de 2025, reforça esse cenário ao apontar que a renda domiciliar per capita cresceu mais de 25% em termos reais entre 2021 e 2024, impulsionada pela combinação entre mercado de trabalho aquecido, políticas sociais reconstruídas e inflação sob controle.
As gerações de filhos e filhas de pais que dependiam do Bolsa Família estão saindo da pobreza. O programa garante o básico para que essas famílias consigam estudar, trabalhar e crescer”
Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
POLÍTICAS SOCIAIS SÃO A PONTE
A reconstrução das políticas sociais foi decisiva para esse avanço. O Bolsa Família, reestruturado a partir de 2023, voltou a cumprir seu papel central: garantir proteção social sem romper o vínculo das famílias com o trabalho, a educação e a saúde.
Estudo divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, mostrou que 70% dos adolescentes que viviam em famílias beneficiárias do Bolsa Família em 2014 deixaram o programa ao longo de dez anos, indicando mobilidade social e aumento de renda.
Na apresentação dos dados, em 5 de dezembro de 2025, no Rio de Janeiro, o ministro Wellington Dias destacou que o programa atua como base de proteção para que as famílias avancem. “As gerações de filhos e filhas de pais que dependiam do Bolsa Família estão saindo da pobreza. O programa garante o básico para que essas famílias consigam estudar, trabalhar e crescer”, afirmou.
NÚMEROS VIRAM HISTÓRIAS
Os dados nacionais se refletem em trajetórias reais espalhadas pelo país. No município de Careiro da Várzea (AM), às margens do Rio Solimões, Dayane Carvalho, 30 anos, é um desses exemplos. Beneficiária do Bolsa Família por quase uma década, ela concluiu sua formação e hoje trabalha como técnica de enfermagem em uma unidade básica de saúde da região.
“Hoje me sinto feliz e grata pelo Bolsa Família ter feito parte da minha vida. Foi através dele que consegui arcar com os custos da minha família, com meus filhos, e hoje consegui a independência”, contou Dayane.
Também em Careiro da Várzea, Priscila Taveira, 31 anos, viveu experiência semelhante. Após cerca de dez anos como beneficiária do programa, ingressou no mercado de trabalho e hoje atua na Casa da Cidadania, atendendo famílias que enfrentam dificuldades semelhantes às que ela própria viveu.
“O Bolsa Família foi essencial na minha vida. Me ajudou até que eu conseguisse o emprego. Hoje trabalho na Casa da Cidadania com vários tipos de atendimento. É motivo de orgulho ter chegado aqui”, relatou Priscila.
No Distrito Federal, Jaqueline Souza, 38 anos, moradora do Riacho Fundo, decidiu pedir o desligamento voluntário do programa após conquistar um emprego formal. Funcionária de uma empresa que presta serviço para a Fundação Oswaldo Cruz na área de Saúde, Jaqueline trabalha com carteira assinada organizando a participação de diversos setores da sociedade em eventos públicos.
Para ela, a política pública foi um ponto de partida. “Estou aqui hoje trabalhando com uma equipe maravilhosa, um trabalho excelente, que eu amo. A tendência agora é trabalhar mais, se capacitar mais, estudar mais ainda, para a gente dar continuidade e servir como exemplo para os nossos filhos e para o nosso país”, afirmou Jaqueline.
RENDA QUE CRESCE DE VERDADE
A redução da pobreza também está diretamente ligada ao desempenho do mercado de trabalho. Desde 2023, o Brasil criou mais de 4,9 milhões de empregos formais, levando o desemprego ao menor nível da série histórica, com 5,4% no trimestre encerrado em outubro de 2025.
A política de valorização do salário mínimo com ganho real, aliada ao controle da inflação, ampliou o poder de compra das famílias. “O trabalhador voltou a ter previsibilidade, salário valorizado e emprego. Isso muda a vida das pessoas”, afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ao comentar os dados mais recentes do mercado de trabalho.
Outro fator decisivo foi o retorno do crédito popular, com o Programa Desenrola, que retirou cerca de 6 milhões de pessoas do endividamento extremo, permitindo que famílias voltassem a consumir e reorganizar sua vida financeira.
O resultado é direto: a pobreza cai não apenas por transferência de renda, mas pela renda do trabalho.
MENOS FOME, MAIS SEGURANÇA ALIMENTAR
Os avanços também aparecem no combate à fome. Dados da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia) mostram que a proporção de domicílios em insegurança alimentar grave caiu de 4,1% para 3,2% entre 2023 e 2024, o menor nível desde 2013.
Em coletiva realizada em outubro, a secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome, Valéria Burity, destacou que os resultados são fruto de uma estratégia integrada. “Isso é resultado de uma política que alia crescimento econômico, apoio à produção de alimentos, controle da inflação, aumento do emprego e valorização do salário mínimo”, afirmou.
COERÊNCIA INTERNA E PROTAGONISMO INTERNACIONAL
A política interna de combate à pobreza também reposicionou o Brasil no cenário internacional. Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, em 15 de outubro de 2025, o ministro Wellington Dias afirmou que a saída do Brasil do Mapa da Fome reflete a retomada de políticas estruturantes.
“O objetivo é que a fome nunca mais volte ao mapa do Brasil. Isso se faz com políticas permanentes, não com ações pontuais”, declarou.
Essa coerência levou o país a liderar a criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no âmbito do G20, e a colocar a justiça tributária no centro do debate internacional — incluindo, pela primeira vez, a tributação dos super-ricos na declaração final do grupo.
UM PROJETO DE PAÍS
A experiência recente mostra que a redução da pobreza no Brasil deixou de ser resultado de medidas isoladas. Ela passou a ser consequência de um projeto de país que combina crescimento econômico, justiça social e dignidade.
Os números confirmam. As histórias de Dayane, Priscila e Jaqueline explicam. A nova equação da pobreza mostra que, quando o Estado volta a funcionar de forma integrada, o Brasil avança. Com trabalho, renda e políticas públicas caminhando juntos.
_________
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
