
Batizadas de “Marias”, cervejas da marca estão conquistando o público
“Amigos, amigos, negócios à parte”. Ainda bem que Claudinei Silva e Daniel Nunes não levaram esse ditado tão à sério. Foi a partir da amizade deles que surgiu a Bloco 7, uma cervejaria artesanal com o conceito de levar cervejas de alta qualidade onde o público estiver. A empresa acaba de ganhar o Ecerva 2018, entre mais de 100 produtos avaliados. O evento vem ganhando cada vez mais adeptos no ABC Paulista, onde fica a empresa.
Ainda na década de 90, os então estudantes da ETE Lauro Gomes, em São Bernardo do Campo, descobriram muitas afinidades. Anos mais tarde, descobriram a paixão pelas cervejas, em especial as artesanais. Em 2013, resolveram se aprofundar no assunto. Iniciaram a produção caseira do produto e apostaram em receitas diferenciadas. Os elogios vieram logo. Amigos e familiares passaram a fazer encomendas das bebidas que ainda nem tinham nome.
Em 2016, a dupla decidiu apostar no negócio. Fizeram investimentos em infraestrutura e comunicação a fim de ampliar a produção e distribuição. Para reforçar o time, no início desse ano, um terceiro amigo, Pedro Henrique Gonçalves, que é publicitário e mora em Dubai, entrou para a sociedade. De lá, Gonçalves participa ativamente da construção e consolidação da marca. O nome Bloco 7 faz menção a um ponto de encontro dos alunos do colégio.
O propósito da marca está bem claro. “Queremos propagar a ainda pouco difundida cultura cervejeira pelo Brasil e, principalmente, pelo ABC”, afirma Nunes. Com produtos de alta qualidade, marcados pela inovação e sabores inusitados, a empresa deseja ir até onde o consumidor estiver. “Investimos em um Beertruck, uma chopeira com seis torneiras adaptadas em um veículo, para facilitar a mobilidade. Nosso objetivo é chegar até o público”, completa Silva.
A Bloco 7 já tem marcado presença em eventos cervejeiros e gastronômicos, além de confraternizações de empresas, casamentos, festas familiares e outros eventos de modo geral. Os produtos também são vendidos por encomenda para bares e pubs. Outra possibilidade que vem agradando o público são os rótulos personalizados. “As pessoas gostam de servir ou presentear com um produto que tem a marca do seu evento”, explica Nunes.

No portfólio, está a premiada “Maria Catharina”, uma sour com framboesa. “É uma bebida suave e refrescante, com uma leve acidez que surpreende”, diz Silva. Há ainda a “Maria BonIPA”, uma American IPA muito aromática, com a presença de maltes especiais; “Maria Weiss com as Outras”, uma German Weiss, com notas de cravo e banana; “Maria LabaREDa”, uma Red Ale com adição de pimenta; e “Maria da PORTERa”, uma English Porter, com notas de chocolate e baunilha. Em breve, será lançado mais um sabor, uma Dry Stout, tradicional cerveja irlandesa.
A empresa caminha para a venda de mil litros mês e deseja dobrar esse volume até o fim de 2018. Além do sabor, os preços são outro atrativo. As garrafas custam em torno de R$ 18 e o litro no barril, R$ 20. “Nosso maior objetivo é aumentar os canais de distribuição e tornar a Bloco 7 uma referência em cerveja artesanal no mercado”, anseia Nunes. No que depender dos apreciadores da marca, as “Marias” já estão mais do que aprovadas.
Sobre a Bloco 7:
(11) 2379 2880