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    Home»Cidades»Diadema»Comitê Técnico em Diadema completa dois anos de luta contra racismo estrutural
    Diadema

    Comitê Técnico em Diadema completa dois anos de luta contra racismo estrutural

    Comitê Técnico da Saúde da População Negra e Demais Grupos Étnicos Raciais foi instituído em 2022 e tem como objetivo discutir e combater o racismo estrutural no atendimento de saúde
    ABC AGORABy ABC AGORA04/12/20243 Mins Read
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    Representantes do Comitê Técnico da Saúde da População Negra e Grupos Étnicos de Diadema em reunião de avaliação
    Comitê Técnico em Diadema completa dois anos de luta contra racismo estrutural - Foto: André Baldini
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    O balanço dos dois anos de atuação do Comitê Técnico da Saúde da População Negra e Demais Grupos Étnicos Raciais de Diadema mostrou a necessidade de o coletivo continuar suas atividades como forma de reduzir o impacto do racismo estrutural existente na sociedade. O encontro dos representantes do comitê aconteceu na segunda-feira (2) para analisar o desempenho do grupo e projetar as novas ações.

    O comitê de saúde dos grupos étnicos existe desde 2022 e dele participam representantes dos equipamentos de saúde e da sociedade civil como sindicatos, movimentos sociais e universidades.

    Uma das iniciativas do comitê, a campanha Minha Cor, Meu Orgulho – sobre a importância do preenchimento do quesito raça e cor em todos os cadastros nos equipamentos da saúde – revelou que existem pardos e pretos que não se assumem enquanto negros por falta de autoestima e por desconhecimento de suas origens.

    “Muitos se recusam a assumir a cor parda e preta, mas a autodeclaração de acordo com os critérios do IBGE é importante para embasar as políticas públicas na área da saúde voltada à população negra”, disse Márcia Damaceno, Coordenadora de Políticas de Promoção da Igualdade Racial de Diadema (Creppir).

    Esse desconhecimento racial ficou revelado nas rodas de conversa sobre a saúde da população negra realizadas nas 20 Unidades Básica de Saúde (UBSs) e nos cinco Centros de Atenção Psicossocial (CAPSs) que reuniu moradores, agentes comunitários, médicos, enfermeiras, psicólogas e assistentes sociais.

    A socióloga Yury Orozco, coordenadora do Comitê, disse que existe uma grave relação entre o racismo estrutural e a saúde da população negra. “As pessoas negras adoecem de doenças que já estavam superadas, moram nos lugares onde há uma qualidade de vida muito mais precária e mais vulnerável. E escutamos muitos relatos de mulheres que já sofreram violência obstétrica”.

    Ela comentou que o grande desafio é continuar falando sobre a saúde dessa população. “Precisamos continuar conversando com as pessoas negras sobre sua história, sua ancestralidade, sua raça e sua cor, pois existe um grande desconhecimento racial”.

    Para Márcia Damaceno, coordenadora da Creppir, a população, seja ela negra ou não, só conhece a narrativa do ponto de vista dos dominadores e seu sistema escravista. “É necessário um resgate histórico, cultural e político das contribuições do povo africano para a construção da nação brasileira. Mudanças no racismo estrutural vão acontecer a partir do resgate das lutas dos heróis e heroínas negros do país como Zumbi e Dandara de Palmares, que pensaram em um Brasil para todos”, comentou.

    Indígenas

    Os indígenas também sofrem com o racismo estrutural, como disse a professora Sílvia Maria, da etnia Pankará, que mora em Diadema há 27 anos. Nascida em Carnaubeira da Penha, Pernambuco, veio para o Sudeste em busca de oportunidades. “Nós saímos do território, mas não deixamos de pertencer a um povo”, explicou.

    O censo do IBGE apontou 188 pessoas que moram em Diadema e se declararam indígena entre pankará, pataxó, cariri e outras etnias. Sílvia Maria se movimenta para os indígenas ganharem mais espaços na região, e não só na área da saúde. “Aqui em Diadema não tem espaços para montarmos o nosso ritual, a nossa cultura”, finalizou.

    Cultura indígena Diadema políticas públicas População negra racismo estrutural saúde em Diadema
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