Em um dia de menor tensão no mercado financeiro, o dólar comercial fechou em queda nesta quinta-feira (20), refletindo o otimismo dos investidores diante da possibilidade de um acordo comercial entre Estados Unidos e China. A moeda norte-americana encerrou o pregão vendida a R$ 5,704, com recuo de 0,38% (R$ 0,022).
O câmbio operou em baixa durante todo o dia, chegando à mínima de R$ 5,68 por volta das 14h45. No entanto, um movimento de compra por investidores aproveitando a cotação mais baixa impulsionou a moeda de volta para acima de R$ 5,70.
Com esse desempenho, o dólar acumula queda de 2,28% em fevereiro e de 7,68% em 2025.
Ibovespa oscila, mas fecha em leve alta
O mercado de ações teve um dia de volatilidade, com o Ibovespa, principal índice da B3, registrando oscilações entre ganhos e perdas ao longo do pregão. No fim do dia, o índice fechou com leve alta de 0,23%, aos 127.600,58 pontos.
O avanço foi impulsionado, principalmente, por ações de mineradoras, que se beneficiaram da melhora no cenário externo. Apesar da recuperação, a bolsa ainda sente os efeitos de duas quedas consecutivas nos pregões anteriores.
Declaração de Trump anima mercados
Sem notícias econômicas relevantes no Brasil, as negociações foram influenciadas pelo cenário internacional. Em entrevista a bordo do avião presidencial, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou ser possível um novo acordo comercial com a China. Caso concretizado, o pacto pode significar um atraso ou flexibilização no aumento de tarifas impostas pelos EUA aos produtos chineses.
A fala de Trump trouxe alívio ao mercado, que vinha reagindo negativamente às tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. No entanto, outra declaração do presidente norte-americano gerou cautela: ele mencionou a intenção de instituir uma tarifa de 25% sobre madeira e produtos florestais a partir de abril.
Os investidores seguem atentos às movimentações no mercado externo, enquanto aguardam novos desdobramentos sobre as tarifas comerciais e possíveis impactos na economia global.
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*Com informações: Agência Brasil