Profissionais que atuam na rede de proteção à mulher de São Bernardo e moradoras da cidade participaram nesta terça-feira (25/11), Dia Internacional pela Eliminação da Violência de gênero, de mobilização por direitos e igualdade. Equipe do CRAM (Centro de Referência e Apoio à Mulher), ligada à Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, reuniu o grupo em caminhada pela Rua Marechal Deodoro, região central da cidade, para ampliar a visibilidade da luta e disseminar os serviços disponíveis gratuitamente no município.
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“Esse foi um importante encontro entre mulheres que trabalham no acolhimento daquelas que sofreram ou sofrem algum tipo de violência de gênero, e também as moradoras que são atendidas por serviços oferecidos pela Prefeitura. Abrimos o microfone para que as participantes pudessem falar sobre essa luta, sobre suas dores, sobre seus sonhos. Sob a gestão do prefeito Marcelo Lima, nossa rede de proteção tem tido avanços. E vamos seguir mobilizados contra todo e qualquer tipo de violência contra a mulher”, destacou a secretária adjunta de Desenvolvimento Social e Cidadania, Ana Paula Marçal.
A caminhada foi simbólica, com percurso que partiu da Praça Lauro Gomes até a Praça da Igreja Matriz. Neste ponto, a Rua Marechal Deodoro cruza a Rua Doutor Fláquer, endereço de um dos serviços de proteção da Prefeitura, justamente o CRAM. No Centro de Referência e Apoio à Mulher, moradoras vítimas de agressões físicas, psicológica, sexual, patrimonial, ou outros tipos, contam com equipe de assistente social, psicólogo e suporte jurídico. Esta também é uma das portas de entrada a outras unidades de apoio e proteção à mulher em São Bernardo.
A primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade de São Bernardo, Zana Lima, destacou o significado da ação. “A luta contra a violência à mulher tem que acontecer todos os dias. Infelizmente ouvimos muitas histórias de dor, mas de resistência. E a Prefeitura, com essa equipe de profissionais representada hoje na caminhada, não tem medido forças para combater esse e outros tipos de violência”, disse a primeira-dama. A vice-prefeita, Jessica Cormick, e a secretária municipal da Mulher, Sandra do Leite, também marcaram presença no evento.
PARTICIPAÇÃO – Empunhando cartaz com os dizeres ‘Eu meto a colher sim’, Iraci Chaves Gomes, de 68 anos, fez questão de vir da Vila São Pedro, onde mora, para a caminhada pelo fim da violência contra a mulher. “Graças a Deus na minha família nunca aconteceu, mas vim participar”, observou Iraci, que tem quatro filhas. “Se a gente vir, a gente tem que meter a colher sim. Ir lá e ajudar”, explicou Iraci, sobre a antiga ideia de que ‘em briga de marido e mulher, não se mete a colher’.
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Fonte: PMSBC | Texto: Joyce Cunha
