A tecnologia tem se tornado uma aliada importante na transformação da educação, com aplicativos educativos, jogos interativos e realidade aumentada tornando o aprendizado mais dinâmico e eficaz. Esses recursos não apenas engajam os alunos, mas também ampliam as possibilidades de ensino, criando um ambiente mais inclusivo e estimulante.
Além disso, a tecnologia democratizou o acesso ao conhecimento. Com a internet, os estudantes têm acesso a uma vasta gama de informações, podendo explorar conteúdos além do currículo escolar e se preparando de forma mais abrangente para os desafios do século XXI.
Contudo, o uso indiscriminado de celulares em sala de aula tem gerado preocupações, principalmente no que diz respeito às distrações e ao impacto no desempenho acadêmico dos alunos. Em resposta a esses desafios, foi sancionada, no final do ano passado, a Lei Federal 4932/24, que restringe o uso de celulares nas escolas, com exceções apenas para fins pedagógicos ou em situações de emergência.
De acordo com a lei, o objetivo é proteger a saúde mental, física e psíquica das crianças e adolescentes, restringindo o uso de aparelhos durante as aulas, os recreios e os intervalos. Essa medida visa melhorar o foco dos estudantes, reduzir distrações e promover uma aprendizagem mais eficaz.
Para o diretor do Colégio Singular, Fábio Aviles, a nova lei traz benefícios e desafios. “O aumento do foco e da concentração, a melhoria do clima escolar, o desenvolvimento cognitivo e o fortalecimento das habilidades sociais são alguns dos pontos positivos. No entanto, a perda de uma ferramenta de aprendizado digital e a maior complexidade na preparação dos alunos para a vida digital são alguns dos desafios que precisam ser enfrentados. O ideal é encontrar um equilíbrio no uso do celular em sala de aula”, afirmou Aviles.
No Liceu Monteiro Lobato, a adaptação à nova realidade tem sido positiva. A diretora Giselle Cruz destaca que, para promover maior interação entre os alunos durante os intervalos, a escola oferece atividades como tênis de mesa, tacobol, pebolim, jogos de tabuleiro e estantes literárias para incentivar a leitura. Essas ações têm mostrado excelentes resultados.
Com o apoio das famílias sendo fundamental nesse processo, a escola também promoverá, mensalmente, encontros com as famílias, com base no livro Geração Ansiosa, que discute o impacto da tecnologia e da ansiedade nas novas gerações.
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Fonte: MP & Rossi Comunicações