Mesmo antes da confirmação dos casos, a Prefeitura de Mauá já havia emitido, em 30 de setembro, um alerta urgente às unidades de saúde — públicas e privadas — com orientações para intensificar a vigilância clínica e reforçar a notificação imediata de casos suspeitos de intoxicação por metanol.
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O comunicado foi expedido pela Secretaria Municipal de Saúde, seguindo protocolos da Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo. A recomendação inclui orientar pacientes sobre os riscos do consumo de bebidas de origem desconhecida, principalmente as comercializadas em pontos informais.
A secretária municipal de Saúde, Eliene de Paula Pinto, enfatizou a gravidade da situação:
“É fundamental que todos os profissionais de saúde estejam atentos aos sinais de intoxicação por metanol e atuem com agilidade, seguindo os protocolos definidos. Pedimos à população que evite bebidas de origem duvidosa e denuncie situações suspeitas. A vida das pessoas está em risco”, destacou.
Entenda o risco do metanol
O metanol é um álcool industrial altamente tóxico, e mesmo pequenas quantidades podem causar sérios danos ao organismo. Entre os sintomas de intoxicação estão náuseas, vômitos, dor abdominal, visão turva, dificuldade para respirar, convulsões e, em casos graves, cegueira, coma e até morte.
Segundo nota técnica da Secretaria Estadual de Saúde, divulgada em 29 de setembro, a rápida identificação dos sintomas e a notificação imediata são essenciais para salvar vidas e conter possíveis surtos.
O que fazer em caso de suspeita
A Prefeitura de Mauá orienta que qualquer pessoa que tenha consumido bebida alcoólica e apresente mal-estar, alteração na visão ou dores intensas procure imediatamente uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou o Hospital Nardini.
A população também pode denunciar pontos de venda suspeitos à Vigilância Sanitária pelo canal oficial da Prefeitura ou diretamente na Polícia Civil.
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*Com informações: PMM