Na manhã desta terça-feira (07/10), o prefeito Marcelo Oliveira realizou uma vistoria nas obras de restauro do Museu Histórico Barão de Mauá, acompanhado pelo engenheiro responsável pela obra, Érico Bortoleto, a arquiteta da Secretaria de Planejamento Sylmara Jacob, o secretário de Cultura, Deivid Couto e equipe técnica. A autorização para o início das obras foi assinada em 04/08.
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Durante a visita, os profissionais abordaram aspectos técnicos do trabalho desenvolvido no telhado e sobre a raspagem de paredes, portas e janelas, cujo objetivo é chegar ao ponto original do madeiramento do imóvel que tem cerca de 300 anos. O telhado é, originalmente, sustentado por um pilar de madeira entalhada. O piso é de tijolo, a varanda e as paredes são de taipa de pilão, que é uma mistura de areia, argila, estrume e sangue de boi, uma técnica árabe milenar. A largura das paredes é de 60 cm.
“Estamos acompanhando de perto todo o trabalho e é motivo de grande orgulho ver preservado um bem tão valioso. Trata-se de uma obra delicada, que exige atenção e cuidado em cada detalhe. Preservar o Museu é um gesto de respeito com a população e uma forma de garantir que as novas gerações possam conhecer e valorizar a verdadeira história da nossa cidade.””
O Museu Histórico Barão de Mauá é tombado como patrimônio histórico da cidade. Tem um acervo de mais de 10 mil itens, que inclui fotografias, objetos e documentos. O prédio é tombado pelo Condephaat e receberá acessibilidade, banheiros, reserva técnica, a fim de abrigar o acervo, e construção de dois lances de arquibancada para acomodar visitantes, além de palco para apresentações culturais/artísticas. O projeto de restauro tem recursos garantidos da Política Nacional Aldir Blanc, do Governo Federal, e foi selecionado pelo Programa de Ação Cultural (Proac) do Estado de São Paulo, no valor de R$ 4 milhões. A expectativa é que as obras estejam concluídas até dezembro de 2027.
O Museu Barão de Mauá é uma Casa Bandeirista. Servia de ponto de apoio para expedições dos bandeirantes paulistas em busca de riquezas minerais, terras e escravos, entre os séculos XVI e XVIII. É uma das oito remanescentes no Estado. A única no Grande ABC.
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Fonte: PMM