A unidade do Atacadão do Serraria, viabilizada em parceria inovadora com a Prefeitura de Diadema, será aberta nos próximos dias. O anúncio foi feito pela direção da rede mercadista ao prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior, que na manhã desta quinta-feira (21) vistoriou a parte final das obras de abertura da estrutura.
As obras tiveram início em fevereiro. Na vistoria desta manhã, foi possível constatar que toda estrutura está montada, inclusive com corredores já com produtos distribuídos.
A construção do Atacadão no Serraria só foi possível graças ao inovador PIU Serraria (Programa e Área de Intervenção Urbana), que norteou uma solução a um problema de décadas na região: o destino do Sítio Miguel Reale. O sítio pertenceu ao renomado jurista e ficava em uma área de 47 mil metros quadrados na Avenida Dona Ruyce Ferraz Alvim.
“O PIU deu bastante segurança jurídica para o investimento. Temos que parabenizar todos envolvidos. A Prefeitura e o pessoal do Atacadão, porque as obras foram em tempo recorde”, comentou o prefeito Filippi. O PIU Serraria foi conduzido pela Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano, liderada pelo secretário Ronaldo Lacerda. “Será um equipamento que ajudará ainda mais a desenvolver o bairro”, adicionou Filippi.
Outro assunto ressaltado pelo prefeito foi o fato de o Atacadão ter intermediado parte das contratações da loja do Serraria com o Emprega Diadema, plataforma da Prefeitura que atua justamente para aproximar candidatos das vagas oferecidas.
“Foi uma parceria muito boa. Conseguimos contratar todos os trabalhadores que vão atuar no Atacadão do Serraria depois do Feirão do Emprego que realizamos na quarta-feira. Foi um diálogo junto à comunidade do Serraria, de pertencimento, para que o bairro, a cidade e todos possamos crescer economicamente”, comentou a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, a vice-prefeita Patty Ferreira, que também acompanhou a vistoria.
Pelas regras do PIU, o Atacadão seria erguido em parte minoritária do terreno. Outros 29 mil metros quadrados serão destinados a um parque de educação ambiental, que está em fase de projeto e será custeado pela rede atacarejista.
Esse parque preservará, inclusive, a parte que restou das edificações do antigo Sítio Miguel Reale e terá como objetivo fazer a conexão histórica e ambiental. O PIU também estabeleceu compensação ambiental, com plantações de espécies nativas e instalação de pontos de coleta seletiva voluntária.
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Fonte: PMD / Texto: Raphael Rocha
