A Patrulha Maria da Penha, da Guarda Civil Municipal (GCM) de Santo André, já atende e monitora 1.320 mulheres na cidade. Desde a sua criação, em 2020, as equipes atuaram em 5.028 ocorrências relacionadas à violência doméstica e registraram um importante marco: nenhuma das mulheres assistidas pelo programa foi vítima de feminicídio. Além disso, 144 pessoas foram detidas nesse período.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (7) durante uma palestra promovida na sede da OAB Santo André. O encontro abordou a construção de uma rede de proteção para mulheres vítimas de violência, seja ela de gênero, doméstica ou familiar.
Atuação focada na preservação da vida
Coordenadora da Patrulha Maria da Penha, a GCM Danielle Coelho destacou a importância do programa na segurança das mulheres que possuem medidas protetivas. “O nosso trabalho atende e monitora as mulheres que possuem medidas protetivas vigentes. No caso de qualquer descumprimento dessas determinações, nós agiremos com o rigor necessário”, afirmou.
Além de garantir o cumprimento das medidas, a Patrulha também tem um papel educativo, promovendo palestras para alertar a comunidade sobre os sinais da violência doméstica. “Todo esse desenvolvimento se dá, sobretudo, obedecendo regras que começam em um momento de tensão, depois o agressor parte para a violência e depois chega à fase do arrependimento”, explicou Danielle.
Fortalecimento do programa
O secretário de Segurança Cidadã de Santo André, Temistocles Telmo, ressaltou o impacto positivo do trabalho da Patrulha Maria da Penha e a necessidade de expandir as ações de proteção às mulheres. “O trabalho realizado pela Patrulha Maria da Penha nos motiva a aperfeiçoar cada vez mais nosso trabalho com esse programa de sucesso. É importante alertar essas mulheres para que procurem os serviços de acolhimento, visando proporcionar essencialmente a preservação da vida e o cumprimento da legislação”, destacou.
O evento na OAB Santo André reforçou o compromisso da cidade em combater a violência contra a mulher e mostrou a importância da articulação entre poder público, sociedade civil e instituições jurídicas para fortalecer a rede de apoio às vítimas.
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Com informações: PMSA