![Selecionado para integrar a programação do 1º Festival de Cinema de São Bernardo do Campo "Meu Outro nome é Luiza", curta-metragem de Ana Luísa Hartmann, será exibido nesta quarta-feira, na Mostra Competitiva Terra do Cinema 1 Selecionado para integrar a programação do 1º Festival de Cinema de São Bernardo do Campo "Meu Outro nome é Luiza", curta-metragem de Ana Luísa Hartmann, será exibido nesta quarta-feira, na Mostra Competitiva Terra do Cinema](https://www.abcagora.com.br/wp-content/uploads/2023/11/Selecionado-para-integrar-a-programacao-do-1o-Festival-de-Cinema-de-Sao-Bernardo-do-Campo-Meu-Outro-nome-e-Luiza-curta-metragem-de-Ana-Luisa-Hartmann-sera-exibido-nesta-quarta-feira-na-Mostra--1024x683.jpg)
“Meu Outro Nome é Luiza” é um curta metragem híbrido ficção-documentário com duração aproximada de vinte e nove minutos, com direção de Ana Luísa Hartmann e atuação de Luiza Parisi e Ana Luísa Hartmann. O filme foi realizado em mutirão durante a pandemia e é resultado do Projeto de Conclusão de Curso (TCC) de Ana Luísa Hartmann Hilgert, Enrico Alchimim, Bru Fotin e das alunas Marina Ruiz e Ana Stella na graduação de Comunicação Social com Habilitação em Cinema da Faculdade Armando Álvares Penteado, São Paulo (FAAP).
Neste documentário híbrido, as fronteiras da ficção e do documentário se fundem no momento em que uma entrevista se torna um processo de preparação de personagem. Luiza, a entrevistada, e Ana, a diretora, travam uma relação de pesquisa que culminará na troca de papeis entre as duas através de ensaios, improvisos e mútua investigação.
“Meu Outro Nome é Luiza” propõe uma investigação de trabalho de ator, no que tange a preparação para a incorporação de uma personagem. Entretanto, diferentemente do que seria feito num processo de ensaio para um espetáculo teatral ou para um filme – que em geral têm como base um roteiro – propõe-se a ultilização de improvisos em torno do material pessoal e imaginativo de uma pessoa real.
O projeto foi aprovado por uma banca de professores por meio do processo seletivo de pitching em Março de 2020 e tem a intenção de investigar a linha nebulosa entre vida e arte, ficção e documentário, performatividade cotidiana e a performance artística.
Informações do filme (Movie Information)
Duração (lenght) | Exibição(Exhibition) | Bitola(filmed) | Cor(Color) | Ano(Year) | Tipo(type) | Gênero (genre) |
30′ | 1:1.85 | Digital | Color. | 2022 | CurtaShort | DocumentárioDocumentary |
Sinopse (Synopsis)
Ana Luiza Parisi é atriz e performer e resiste para sobreviver no Brasil fazendo bicos de diarista e palhaça de trânsito. Ela é entrevistada por Ana Luísa Hartmann, diretora e atriz, que, encantada por sua presença, deseja incorporá-la como personagem. Para tanto, Hartmann propõe jogos de cena que desfazem a persona social de Luiza, revelando uma qualidade trágica que modifica a trajetória de ambas. |
In this hybrid documentary, we see the boundaries of fiction and documentary merge as an interview becomes a character preparation process. Luiza, the interviewee, and Ana, the director, start a research relationship that will culminate in a mutual investigation. |
Ficha Técnica (Cast and Crew)
Direção (Director) | Ana Luísa Hartmann |
Roteiro (Screenplay) | Ana Luísa Hartmann |
Produção Executiva (Executive Production) | Ana Luísa Hartmann e Lucas Lobo |
Assistente de Direção (Assistant Director) | Enrico Alchimim |
Fotografia (Cinematography) | Bru Fotin |
Montagem (Editing) | Bru Fotin |
Som (Sound) | Ana Stela |
Arte (Art Direction) | Mariana Ruiz |
Preparador de Elenco (Cast Preparation) | Larissa Murai |
Elenco (Cast) | Luiza Parisi |
Inspirado no tradicional Festival de Cinema de Gramado (RS), São Bernardo do Campo (SP) de forma inédita realiza o “1º Festival de Cinema de São Bernardo do Campo” em memória aos legadosartístico, técnico e cultural da Cia. Cinematográfica Vera Cruz considerada a “Hollywood Brasileira” (1949-1954). Atualmente o conjunto de Estúdios e Pavilhões é patrimônio cultural tombado da cidade. São Bernardo é um solo inspirador, terra intitulada pelo slogan da Cia. Vera Cruz na época como “planalto abençoado”. Terra que produziu e distribuiu dezenas de filmes que circularam o mundo todo e galgaram prêmios nos principais Festivais de Cinema do mundo; além de revelar talentos comoo ator MAZZAROPI e, com destaque, a atriz RUTH DE SOUZA como a primeira artista brasileira indicada ao prêmio de melhor atriz em um festival internacional de cinema. Filmes como “Sinhá Moça” e “O Cangaceiro” receberam prêmios importantes da crítica internacional e projetaram os estúdios e o Cinema Brasileiro em amplitude mundial
Serviço:
O 1º Festival de Cinema de São Bernardo do Campo acontece de 28/11 até 02/12 no Cenforpe ( (Av. Dom Jaime de Barros Câmara, 201 – Planalto – Saída 20A da Rodovia Anchieta – São Bernardo do Campo – SP).
O evento acontece em memória aos legados artístico, técnico e cultural da Cia. Cinematográfica Vera Cruz, considerada a “Hollywood Brasileira” (1949-1954) que recebeu um total de 1.089 filmes. O idealizador do festival é o artista Rudy Serrati, natural da cidade.
A seleção de filmes prestigia a produção nacional e oferece visibilidade para obras da região do Grande ABC.
A entrada é solidária: 2kg de alimento não perecível e o ingresso tem que ser reservado pelo site Sympla.
_____________________________
Fonte: Ofício das Letras