No terceiro dia da Semana da Juventude em Diadema (24 a 30 de setembro), a música foi o destaque em pelo menos duas escolas estaduais. A pedido dos próprios alunos, o trap, o rap e as batalhas de rima dominaram as atividades culturais.
- Pela manhã, o som tomou conta da E. E. Simón Bolívar.
- À tarde, foi a vez da E. E. Maria Carolina Casini receber o movimento.
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Hip hop como expressão cultural do Campanário
O professor de Artes da Maria Carolina Casini, José Matheus, abriu mão de seu tempo em sala de aula para que os alunos vivenciassem de perto a Batalha de Rima.
“Hoje a aula é aqui embaixo. Elas vão ter essa vivência prática e depois vamos abrir uma roda de conversa para que eles possam falar sobre o que experimentaram”, explicou o professor.
Para ele, não foi surpresa a escolha dos estudantes:
“Aqui no Campanário, o movimento hip hop é muito forte, os meninos já trazem isso com eles. E quando a escola abre as portas para esse movimento, que é tão marginalizado, ela ajuda a ir quebrando preconceitos.”
Batalha da Revolução inspira os estudantes
A atividade contou com a presença de Droks, Jop e Mutano, representantes da Batalha da Revolução. A poesia improvisada levantou a plateia dos alunos do 9º ano à 3ª série, que acompanharam cada rima de mãos para o alto.
Mais do que entretenimento, a experiência despertou sonhos: muitos jovens imaginaram o momento em que também poderão subir ao palco — ou rimar no chão das quebradas, mostrando sua voz através da cultura hip hop.
