O Setembro Amarelo, dedicado à conscientização do suicídio, levanta um alerta importante: muitos casos – estima-se que até 90% – poderiam ser prevenidos, por estarem associados a diferentes patologias, como a depressão.
Ampliando este olhar, estudos também sinalizam que há outro elo importante nesta cadeia: a correlação da dor crônica e transtornos psiquiátricos, em especial depressão e ansiedade, provocando uma redução da saúde, qualidade de vida, extensão dos custos com saúde e um aumento na tentativa de suicídio.
Pensamentos exagerados, como foco nos aspectos negativos trazidos pela dor crônica, como intensidade e incapacidade de ter uma vida normal, podem acentuar um processo depressivo, principalmente pela dificuldade destas pessoas em conviver com uma dor persistente que conduz à falta de esperança, isolamento e perdas essenciais no seu dia a dia no trabalho, vida social e relações familiares.
“Em meio à correria do cotidiano, todos nós carregamos nossos fardos. E muitas vezes, eles se tornam tão pesados que nos fazem pensar: que vontade de sumir. É um pensamento sombrio que ronda a mente de muitos, mas que poucos ousam compartilhar. Romper este silêncio e procurar um profissional qualificado para orientar e acolher são fundamentais para se evitar consequências mais graves, como o suicídio”, observa Dra. Fernanda Rodrigues, psicóloga da Clínica Tidor, de São Bernardo do Campo.
Campanha
Com o objetivo de reforçar a conscientização dos riscos e cuidados neste Setembro Amarelo, a Clínica Tidor está com uma campanha nas redes sociais @tidor.clinica – lembrando que é possível buscar auxílio e ter acesso a uma orientação de especialistas. Por isso, está liberando uma avaliação gratuita, com sua equipe de psicólogos. “Sabemos que pedir ajuda pode ser um desafio, mas é importante que as pessoas se lembrem que não estão sozinhas e não deixem que o tabu ou o medo as impeçam de se cuidar, especialmente em momentos mais difíceis, de dores que podem desencadear uma depressão ou até ao extremo de um suicídio”, alerta a psicóloga.
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Fonte: Vspress Comunicação