Subscribe to Updates
Receba as últimas notícias
Browsing: feminicídio
Na próxima sexta (11), a Praça Lauro Michels, no centro de Diadema, será palco de uma caminhada em memória de Paula Suellen, vítima de feminicídio cometido…
Casa de Passagem é inaugurada em São Bernardo para atender mulheres vítimas de violência
Em evento de abertura marcado por emoção e simbolismo, o prefeito de São Bernardo, Marcelo Lima, inaugurou neste sábado (8/3), Dia Internacional da Mulher, a 1ª…
Patrulha Maria da Penha de Santo André atende mais de 1.300 mulheres e impede casos de feminicídio
A Patrulha Maria da Penha, da Guarda Civil Municipal (GCM) de Santo André, já atende e monitora 1.320 mulheres na cidade. Desde a sua criação, em…
GCM de Santo André capacita agentes de segurança de outras cidades no combate à violência contra a mulher
A Guarda Civil Municipal (GCM) de Santo André promoveu na última quinta-feira (29), mais uma capacitação de agentes públicos da área de segurança para atuarem no…
A GCM (Guarda Civil Municipal) de São Caetano do Sul prendeu na tarde de quinta-feira (25/7) um homem (30 anos) por tentativa de feminicídio contra sua…
A Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres de Diadema vai lançar, no dia 26 de abril, durante ato solene realizado às 16 horas na Câmara Municipal, o…
Com Lei Guardiã Maria da Penha, São Bernardo prendeu 57 agressores por violência doméstica
O mês de março é dedicado a celebrar o Dia Internacional da Mulher, porém também serve para destacar temas importantes a serem melhorados, como a violência…
No ano de 2023, ao menos oito mulheres foram vítimas de violência doméstica a cada 24 horas. Os dados referem-se a oito dos nove estados monitorados…
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo realizou, nesta sexta-feira (10), uma sessão solene para a entrega do “6º Prêmio Beth Lobo”. O evento homenageou…
Câmara aprova pensão especial para filhos de vítimas de feminicídio Nesta quinta-feira (10/03), a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que prevê uma pensão…
A Câmara dos Deputados aprovou, hoje (9), o projeto de lei nº 976/22 que prevê o pagamento de pensão especial aos filhos e outros dependentes menores…
A ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, informou nesta quinta-feira (9) que a pasta está trabalhando por um programa de valorização das trabalhadoras do Sistema Único…
O boletim Elas vivem: dados que não se calam, lançado nesta segunda-feira (06) pela Rede de Observatórios da Segurança, registrou 2.423 casos de violência contra a mulher em 2022, 495 deles feminicídios.
São Paulo e Rio de Janeiro têm os números mais preocupantes, concentrando quase 60% do total de casos. Essa foi a terceira edição da pesquisa feita em sete estados: Bahia, Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e Piauí, os dois últimos monitorados pela primeira vez.
Os dados são produzidos a partir de monitoramento diário do que circula nos meios de comunicação e nas redes sociais sobre violência e segurança. As informações coletadas alimentam um banco de dados que posteriormente é revisado e consolidado pela rede.
O estado de São Paulo registrou 898 casos de violência, sendo um a cada 10 horas, enquanto o Rio de Janeiro teve uma alta de 45% de casos, com uma mulher vítima de violência a cada 17 horas. Além disso, os casos de violência sexual praticamente dobraram, passando de 39 para 75 no Rio de Janeiro.
A Bahia mostrou aumento de 58% de casos de violência, com ao menos um por dia, e lidera o feminicídio no Nordeste, com 91 ocorrências. O Maranhão é o segundo da região em casos de agressões e tentativas de feminicídio. Já Pernambuco lidera em violência contra a mulher e o Ceará deixou de liderar nos números de transfeminicídio, mas teve alta nos casos de violência sexual. O Piauí registrou 48 casos de feminicídio.
A maior parte dos registros nos estados que fazem parte do monitoramento tem como autor da violência companheiros e ex-companheiros das vítimas. São eles os responsáveis por 75% dos casos de feminicídio, tendo como principais motivações brigas e términos de relacionamento.
Políticas públicas
O relatório destaca que, com os dados da Rede de Observatórios da Segurança, os governos podem criar políticas públicas para evitar violência e preservar vidas.
Em entrevista à Agência Brasil, a coordenadora da Rede em Pernambuco, Edna Jatobá, porta-voz da organização, vê como hipóteses para o crescimento da violência contra a mulher no Rio de Janeiro, o aumento da circulação e facilidade de aquisição de armas, o aprofundamento da crise econômica e social pós-pandemia, que propiciaram o aumento da violência doméstica.
“O estado do RJ não tem conseguido dar proteção às mulheres e suas famílias, ameaçadas de morte, e fazer uma investigação exaustiva para a identificação dos autores e suas motivações acaba por estimular novas ações violentas”. Ela cita ainda a falta e o desmantelamento das redes de acolhimento como causa da reiteração desta violência. “O crescimento se dá como um todo, com casos de grande repercussão nacional, tais como o caso do estupro de uma parturiente por parte de um anestesista e os casos de violência política, e que, assim sendo, não há como determinar uma causa específica.”
Sobre a disseminação e o crescimento dos ataques às mulheres por meio digital, Edna Jatobá afirma que “isso sempre impactou o aumento da violência cotidiana contra as mulheres, pela liberdade de ideias retrógradas contaminarem um maior número de pessoas”. Destaca ainda que se faz necessário o controle da disponibilidade de informação, principalmente quanto à disseminação de preconceito e naturalização da violência contra a mulher, que se tornaram os principais pilares para o crescimento dos ataques e da violência a cada ano.
“Queremos que a internet não seja uma terra sem lei, principalmente com relação à proteção das mulheres, houveram muitas conquistas relativas à importunação e à perseguição, mas que ainda existe muito trabalho a ser feito e muita violência a ser coibida no meio digital.”
Com relação ao projeto de lei que tramita no Senado, que prevê criminalizar a misoginia, igualando a postura ao racismo, à homofobia e à transfobia, a pesquisadora diz que, além disso, “se faz necessário o fortalecimento da lutas que já existem e que não são totalmente aplicadas”.
Edna Jatobá propõe o fortalecimento do sistema de justiça já existente, atuando com ações de prevenção e proteção às mulheres vítimas de violência. “Não me coloco contra a criação desta lei, mas o foco tem que ser a vítima, que tem que ser protegida, e não somente a punição do agressor”, ressalta a pesquisadora.
A Patrulha Maria da Penha, pioneira na região do ABC, completa dois anos nesta quinta-feira (6) com um número para ser comemorado. Desde o lançamento do…
Forças de Segurança em São Caetano prendem homem por tentativa de feminicídio no Bairro Boa Vista
Mais uma ação conjunta das Forças de Segurança (Polícias Militar, Civil e Guarda Civil Municipal) de São Caetano teve êxito ao prender em flagrante um homem…
Programação faz público refletir sobre como a cultura e a educação reflete no tema Pensando em questões que envolvem a desigualdade social e as fragilidades…
A cada quatro minutos, uma mulher é agredida por homens no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado, foram registrados mais de 145…
Com maior respaldo da Justiça e penalidades ainda mais severas, os casos de violência contra a mulher são notificados e enquadrados como feminicídio. As denúncias…