O prefeito de São Caetano do Sul, Tite Campanella, anunciou nesta segunda-feira (20/1), no Teatro Paulo Machado de Carvalho, a prorrogação por mais sete meses do contrato de 200 participantes do programa Mães Acolhedoras. O projeto promove a integração de mulheres na comunidade escolar de seus filhos, com atuação desde a organização de hortas até o preparo das refeições das crianças.
Com a medida, os contratos dessas 200 participantes, que terminariam no dia 30 de janeiro, foram estendidos até o dia 30 de agosto, alinhando-se aos contratos das outras 373 mulheres do programa. Durante o encontro, o prefeito destacou o papel fundamental das participantes na educação municipal e anunciou melhorias no programa.
“Vamos fortalecer o Mães Acolhedoras fazendo os ajustes necessários para que ele seja cada vez melhor, tanto para as crianças quanto para as participantes. Por isso, vamos implementar medidas de desenvolvimento pessoal e profissional para que as mães tenham melhores oportunidades quando deixarem o programa”, afirmou Tite Campanella.
Gerido pela Seais (Secretaria de Assistência e Inclusão Social) e pela Seeduc (Secretaria de Educação), o programa oferece apoio social a mulheres em situação de vulnerabilidade, especialmente àquelas sem emprego ou renda. As participantes recebem um auxílio de R$ 1.518,00, equivalente ao salário-mínimo vigente, além de seguro de vida coletivo.
“As participantes são pilares de transformação social na nossa cidade. Cada dia de atuação é marcado por dedicação e pela superação de desafios, com um impacto inestimável nas vidas das crianças”, destacou o secretário da Seais, Thiago Mata. O secretário de Educação, Fabiano Augusto João, complementou: “Atendemos uma das metas do nosso Plano de Educação, que é trazer as famílias para dentro das escolas.”
Entre as participantes está Sandra Lucchesi, que atua na EMEF Luiz Olinto Tortorello. “Estou aprendendo muito. Não sabia como a escola funcionava. Agora vejo, posso ajudar, aconselhar. E, como ficamos na parte da alimentação, a gente incentiva as crianças a comer. Tem criança que chora, principalmente os pequenininhos, mas com jeitinho conseguimos fazer com que todas se alimentem bem. Aprendi muita coisa que levo pra minha casa. É muito gratificante”, compartilhou.